Artigo 1.º dos Estatutos do Clube Académico do Fundão, arquivados no Cartório Notarial do Fundão (1975):
- Joia Social - 10$00 (dez escudos)
- Cota mensal - 10$00 (dez escudos)
- 101$00 (cento e um escudos) - Valor do registo da escritura no Cartório Notarial do Fundão (1975).
- 677$10 (seiscentos e setenta e sete escudos e dez centavos) - Valor pago pela publicação do anúncio "Estatutos", no "Diário de Coimbra", no dia 27 de setembro de 1975 (Fatura n.º 03/10/75).
- 1 105$00 (mil cento e cinco escudos) - Importância paga pelo anúncio registado com o n.º 1123 P, pela publicação, na III Série, "Diário do Governo", com os Estatutos do CAF (Recibo n.º 00032, de 26 de janeiro de 1976).
- 32$00 (trinta e dois escudos) - Valor dos dois exemplares adquiridos, da III Série do n.º 21, "Diário do Governo", de 26/01/1976 e respetivos portes, que continham a publicação dos Estatutos do CAF.
- 7 500$00 (sete mil e quinhentos escudos) - Valor do subsídio entregue pela Câmara Municipal para o CAF sair da casa ocupada na Travessa de S. Francisco e mudar-se para a casa cedida pela autarquia, na Quinta da Nora (1980).
- 10 000$00 (dez mil escudos/mês) - Valor do arrendamento da cave, no bloco 21, no Loteamento Rebordão, para a instalação da Sede (contrato de arrendamento feito no dia 1 de abril de 1985).
- 10,00 Euros (dois mil e quatro escudos e oitenta centavos) - Valor da cota anual do sócio do CAF, no ano de 2004.
Um sonho...
Desde o primeiro momento da fundação do CAF que os dirigentes sentiram a necessidade de encontrar os espaços físicos necessários para realizarem e desenvolverem as respetivas atividades. As preocupações e os esforços efetuados para se obter a sede testemunham essa vontade. No entanto, o desejo de o Clube possuir instalações desportivas para as suas atividades, para além de um sonho, sempre esteve presente nas conversas dos dirigentes.
Nos anos de 1995 e 1996, esta ideia mereceu uma reflexão e, após os contactos estabelecidos, verificou-se que havia condições para se "meter ombros" a tão importante tarefa.
Local existia, perto das Teixugas, na zona da Santa Menina, um terreno com 16 000 m2, cujo valor ascendia a 5 000 000$00 (cinco milhões de escudos). A localização também permitia a utilização pelas coletividades das freguesias das Donas e Valverde.
Estabelecidos contactos com diferentes instituições, empresas e amigos, ficou-se com a ideia que o sonho bonito tinha "pernas para andar".
Numa agência bancária do Fundão encontrámos uma grande recetividade e as condições apresentadas, para a época, eram bastante encorajadoras. Duas empresas do Fundão dispuseram as suas máquinas, material e apoio do pessoal para a terraplanagem, a drenagem e outros trabalhos.
Nos contactos com organismos oficiais, encontrámos boa recetividade e apoios concretos, nomeadamente, do Primeiro-Ministro, Câmara Municipal do Fundão, Governo Civil e Direção-Geral do Ordenamento do Território.
A Direção do CAF analisou a situação e considerou que estavam reunidas condições para avançar com o projeto.
Nesta perspetiva é convocada uma Assembleia-Geral Extraordinária, nas instalações da Sede Social, para o dia 13 de dezembro de 1996, pelas 20:30 horas, para "Autorizar a Direção a contrair crédito bancário de valor superior ao consignado no RGI do Clube, para aquisição do terreno para o complexo desportivo do CAF".
A proposta da Direção foi derrotada por um voto.